Patagônia Argentina - Depoimento de Leitor


O post de hoje tem um gostinho pra lá de especial.

Em primeiro lugar quero externar minha satisfação em ver que o Geodestinos está alcançando o objetivo proposto. Que em 2015 nós possamos trabalhar com mais destinos turísticos, tendo como base três pilares principais: Geodiversidade, Fotografia e Viagens.

Para fechar esse post de AGRADECIMENTO e desejo de FELIZ ANO NOVO, trago um pequeno depoimento do primeiro “Geoleitor”, o Sávyo Aguiar, que viajou e aproveitou algumas dicas de roteiro sugeridas pelo Geodestinos.

Sávyo foi meu aluno no curso de Licenciatura em Geografia (UFPE) e estava com viagem marcada para Bariloche, me procurou e sugeri alguns passeios, entre eles uma visita ao Cerro Tronador, vulcão considerado ativo, coberto por sete glaciares, entre eles o Ventisquero Negro, que apresenta uma aparência escura, proveniente da mistura do gelo com os sedimentos vulcânicos. Os blocos de gelo quando se desprendem do glaciar, faz um enorme barulho, por isso o nome “Tronador”. 

[Geo] E então Sávyo, valeu a pena? Como é feita a viagem de Bariloche até o Glaciar?

Sim, muito! A viagem de Bariloche até o Glaciar tem mais ou menos uma distância em tempo de 2 horas e meia com paisagens paradisíacas que cortam vales, bosques, lagos, rios e fazendas. Essas maravilhas da natureza, inclusive o imponente El Tronador, encontram-se no Parque Nacional Nahuel Huapí. Ao adentrar no Parque, o guia de nossa expedição explicou sobre os pontos mais relevantes do local, tais como: a formação dos lagos provenientes dos degelos, o aparecimento dos rios de pedras, entre outras curiosidades. Pelo conhecimento do guia, posso dizer que foi uma bela aula de campo.

[Geo] Qual a sensação de ver pela primeira vez uma paisagem tão imponente e diferente das que costumamos ver?

É algo fantástico, pelo fato de que várias coisas acontecem ao mesmo tempo em um só lugar em perfeita harmonia. Parado, atrás da linha de segurança, contemplo aquele imenso paredão rochoso coberto pelo glaciar. As nuvens tocam o gelo e pequenas partes começam a desmoronar, causando uma mini avalanche seguida do som que deu origem ao nome do corpo rochoso.

Conhecer o El Tronador é uma experiência única, não só para alunos de Geociências, mas também para aqueles que admiram a natureza.

Como bom pernambucano, Sávyo e sua bandeira diante do imponente Ventisquero Negro (Foto: M. Kassiel)

[Geo] Após a viagem, o que fica?

Acima de tudo, o respeito pela natureza, o aprendizado in loco, saudades e mais saudades, e muitas fotos para eternizar esses momentos.

Momento eternizado - Cerro Tronador/Ventisquero Negro (Foto: M. Kassiel) 

Obrigada pela confiança e contribuição, Sávyo!


Desejo a todos um 2015 com muitos Geodestinos...
Saudações Geoturísticas e Feliz Ano novo!!!

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